No verão, o tema da autoestima vêm ao de cima. Algumas mulheres parecem ficar mais abaladas, sendo que a culpa e a vergonha relativamente ao próprio corpo aumentam. Nestes caso, os estereótipos sociais e as críticas alheias falam sempre mais alto.
Este artigo aspira ser leve como o verão, mas, ao mesmo tempo, conter técnicas preciosas para ajudar todas as que ano, após ano, sentem-se aprisionadas aos cânones sociais e, pior que isso, aos preconceitos existentes na sua mente sobre o que está certo e errado. Princípios para desenvolver a sua autoestima:
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Aceitação: quando nos aceitamos, libertamo-nos do peso de precisar que os outros nos aceitem. Aceite a sua aparência, bem como os seus talentos e debilidades. Somos todos imperfeitos e ninguém foge a essa regra;
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Evite criticar-se: “O maior carrasco do homem é ele próprio…”, Augusto Cury. As críticas são nocivas à saúde mental. Fazer avaliações periódicas dos nossos comportamentos é salutar, de modo a melhorarmos e evoluirmos. Todavia, passar o tempo a criticar-se não o levará longe. Foque-se nas soluções mais do que nos problemas;
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Elimine a culpa: a culpa surge do sentimento de responsabilidade de termos feito algo errado, mau ou ofensivo. Para lidar melhor com situações contraditórias, ou que não saíram como esperado, lembre-se de que, em primeiro lugar, aceitar o que aconteceu fará com que possa mudar e melhorar. Se tiver de emendar algo, aja nesse sentido. Se a culpa estiver associada a críticas de terceiros, lembre-se instantaneamente que toda a crítica tem por base uma apreciação subjetiva do mundo, razão pela qual deve ser relativizada;
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Ultrapasse a ideia de que “não é boa o suficiente”: quando existe baixa autoestima, algumas pessoas acreditam que precisam de satisfazer certas necessidades para se sentirem com valor. É preciso identificar e eliminar essas necessidades. Andar atrás da admiração dos outros não só é inútil, como um trabalho desnecessário. Em vez de procurar pessoas que o aprovem, procure pessoas que o apoiem;
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Treine uma visão globalmente positiva de si próprio: uma autoestima positiva é a base para concretizar o seu potencial. Não precisamos de pensar que somos bons em tudo, ninguém o é, mas todos somos seres humanos a aprender com a vida.
Uma boa autoestima não proporciona felicidade permanente, mas ajuda a lidar melhor com os altos e baixos da vida. Vivemos numa cultura obcecada com a aparência, mais do que com as qualidades internas.
Por último, lembre-se de que a única voz que o pode fazer sentir-se bem ou mal é a sua; é o que diz de si próprio e como interioriza isso.
Use a sua voz para se elevar! Bom verão.