O período pré-menstrual e a própria menstruação podem representar desafios ao dia a dia, especialmente para quem tem cólicas e dores de cabeça intensas.
Esta realidade levou Raúl Prado, investigador da Universidade de São Paulo, a averiguar como as mulheres se sentem antes, durante e depois do exercício físico durante o período — e se a rotina de treino sofre alterações consoante os sintomas.
O estudo, realizado pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da escola superior, contou com a participação de 266 atletas amadoras de desportos Olímpicos, como futebol, atletismo e até mesmo skate. A principal conclusão? As manifestações do período não apenas afetam a prática em si como o desempenho.
“As mulheres com sintomas piores chegavam atrasadas, mudavam a hora do treino, acabavam mais cedo ou deixavam mesmo de aparecer. É importante o personal trainer estar atento às fases do ciclo da aluna para adaptar a rotina e evitar faltas”, diz Prado, citado pela revista “Veja Saúde”.
Raul Prado termina com uma reflexão sobre a importância de tornar a tarefa prazerosa nesta altura do mês. “Vimos no estudo que, apesar de o exercício ter sido um estímulo negativo na fase lútea, depois da sessão, as participantes ficavam mais positivas. Depois do exercício, vinha o prazer”.