Já foi ministra, primeiro na difícil pasta da Saúde, depois da Igualdade. O dinamismo e a capacidade de iniciativa são, a par de uma simpatia genuína, traços que todos lhe reconhecem. Movida por ideais de justiça e solidariedade, Maria de Belém põe grande parte da sua energia ao serviço dos mais desprotegidos. Acredita que "só com o empenho de todos se pode criar uma sociedade melhor".
Fundadora da APAV, teve, desde a sua origem, um papel activo na promoção e defesa dos direitos e interesses das vítimas de crimes e suas famílias. Enquanto membro do último governo, foi ela a responsável directa (em colaboração com o anterior titular da pasta da Justiça) pela celebração de um protocolo que pôs em funcionamento uma linha telefónica de apoio a vítimas de violência doméstica. A funcionar 24h por dia, estima-se que já recorreram a este serviço mais de 8 mil pessoas, sobretudo mulheres. Protegidas pelo anonimato, as vítimas de violência doméstica encontram na associação aconselhamento jurídico e psicológico e apoio emocional e afectivo.