Maria do Céu Mendes Correia não faz parte de nenhuma congregação religiosa, mas toda a sua vida tem sido dedicada a um sacerdócio: o de proporcionar família, lar e carinho às crianças órfãs, abandonadas e necessitadas. Um trabalho que começou ainda no início dos anos 60, depois de terminar o curso de Ciências Económicas e Financeiras, quando ouviu falar na obra de Hermann Gmeiner, o austría-co responsável pelo conceito desta instituição.
Se a primeira aldeia nasceu, principalmente, de fundos angariados a particulares, a verdade é que hoje há três destes centros espalhados pelo País – Bicesse (Cascais), Gulpilhares (Porto) e Guarda – que integram quase 200 crianças em casas supervisionadas por mães-sociais. Está prevista a abertura de uma quarta aldeia, em Ourique, que deverá contar com um Centro de Formação Profissional e assistência a crianças deficientes.