![](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/4/2024/03/240301_Barbara-BulhosaJLEM0062-1117x1080.jpg)
Estudou História, foi livreira e é a fundadora da Tinta da China, uma casa editorial que há quase 20 anos nos faz olhar para os livros como objetos de arte. Neste pequeno questionário a Bárbara quisemos saber qual a obra que mais a emocionou, os livros que tem na sua mesa de cabeceira, o que aconselha oferecer no dia do Pai e no dia da Mulher, a levar de férias… Ideias e sugestões que vale a pena tomar nota.
Estamos em plena campanha eleitoral, que livro aconselharia os nossos líderes políticos a ler?
‘Labirinto da Saudade’, do Eduardo Lourenço.
Que autor gostaria de trazer para a Tinta da China?
Tantos! Gostaria muito de ter publicado Javier Marías, Margaret Atwood, e também gosto do norueguês Karl Ove Knausgard .
Que livro seria bom para oferecer no Dia da Mulher?
Para o Dia da Mulher, a ‘Eliete’ da Dulce Maria Cardoso.
E para oferecer ao pai?
‘Os Cadernos de Pickwick’, de Charles Dickens ou ‘Discursos’, de Mark Twain.
Um livro indispensável para o 25 de abril?
Os ‘Cartoons’ e as ‘Caricaturas’ ambos do João Abel Manta.
Que livro tem na mesa de cabeceira?
Agora está o ‘Carta ao Pai’, do Kafka. Já o tinha lido há 20 anos, mas comprei no Goethe e recomecei a ler. Comecei a ler também o mais recente do Agualusa, a biografia de Abel Chivukuvuku, uma história de vida.
Que livro mais a emocionou?
Só perguntas difíceis, tantos! ‘As Benevolentes’ de Jonathan Littell, foi um livro que me marcou muito já em idade adulta. Na adolescência ‘Cem Anos de Solidão’, de Garcia Marquez e ‘O Estrangeiro’, de Camus.
Que livro escolheria para iniciar um clube de leitura de miúdos na escola secundária?
‘Cândido’, de Voltaire. É um livro muito divertido e sagaz.
Que livro levar de férias?
Levo sempre livros grandes. Aqueles em que possamos mergulhar e estar dias a fio lá dentro. Sugiro, por exemplo, ‘As Vozes do Rio Pamano’, de Jaume Cabré , ‘Santa Evita’, de Tomás Eloy Martinez ou ‘A Biblioteca de Estaline’, de Geoffrey Roberts.